Escapamento barulhento de moto aumenta risco de surdez irreversível em motociclistas profissionais
julho 26th, 2017 | Posted by in NovidadesData: 17/08/2016
Se no dia a dia os motociclistas profissionais, como motoboys, já estão expostos à perda auditiva devido ao ruído da moto, a situação se agrava ainda mais quando há troca de escapamento por outro com barulho ainda maior. Segundo o gerente do Setor de Homologação de Veículos, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, Cetesb, Rui de Abrantes, a substituição de escapamentos originais pelos chamados ” estaladores” é uma prática comum, o que aumenta ainda mais o nível de ruído permitido por lei para o veículo, colocando em risco a saúde auditiva dos condutores e da população.
De acordo com a legislação brasileira, a exposição a ruídos acima de 85 decibéis contínuos pode causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda da audição. No entanto, especialistas consideram esse patamar ainda muito elevado, já que para a Organização Mundial da Saúde (OMS) o nível máximo de ruído que o ouvido humano pode suportar, sem que ocorram prejuízos, é de 65 decibéis.
A fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas, Isabela Carvalho, especialista em audiologia alerta que a perda auditiva induzida por ruído é gradual, cumulativa e irreversível. Ela chama a atenção para um hábito dos motociclistas que agrava ainda mais a situação: o uso de fones de ouvido para escutar música no celular no trânsito. ” A presença de duas fontes sonoras elevadas simultâneas é muito prejudicial e pode acelerar o processo da perda auditiva”, explica Isabela.
O assunto é tratado com detalhes pelos especialistas na edição desta semana do Podprevenir, programete de rádio na web sobre segurança e saúde no trabalho. Disponível também na versão mobile, o podcast pode ser acessado pelo endereço www.podprevenir.com.br
No canal de vídeos do Podprevenir, o destaque é o documentário Pesca Artesanal Marítima, produzido pela Fundacentro. O audiovisual mostra os problemas enfrentados pelos pescadores em sua rotina de trabalho, bem como as precárias condições de vida, falta de acesso ao ensino, utilização de técnicas de pesca primitivas e a dificuldade de conseguir financiamento para suas atividades.
Fonte: CMR Comunicação
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